sábado, 15 de novembro de 2008

OBAMA BIN LADEN?



(Sérgio Lisboa)
Falar mal do Presidente americano George Bush é um passatempo mundial, quiçá interplanetário. Isso mesmo! Não é de se duvidar que essas sondas espaciais já não tenham achado pichações em rochas nas partes escuras de outros planetas com a inscrição “Fora Bush”, obviamente negadas e deletadas pelo governo americano.
Eu nunca vi e acho que ninguém nunca viu alguém em uma mesa de bar ou numa roda de amigos defendendo o Presidente Bush. Quem se atrever a fazer isto deve estar de mal com a vida ou quer chamar a atenção das pessoas com uma irreverência quase doentia usando do contraditório só pelo prazer de ser diferente.

Já Barack Obama é tudo de bom! A reencarnação de Jesus Cristo para alguns; o próprio criador disfarçado para outros.
Assim como a esmagadora maioria das pessoas, não aprovo as coisas que Bush faz nem tenho procuração para defendê-lo e não estou nem aí para ele, até porque não é nem parente da minha diarista.
A única coisa que me chamou a atenção desde o início da cobertura das eleições presidenciais americanas foi a semelhança do nome do candidato democrata Barack Hussein Obama com o inimigo número um dos Estados Unidos, Osama Bin Laden, sem falar que seu nome do meio é Hussein, mesmo nome de Saddan, que estava em primeiro lugar no ranking dos inimigos dos EUA, recentemente.
A semelhança entre as nomenclaturas é que me faz pensar, bem como a proximidade dele com as raízes dos inimigos americanos. Sem falar que Obama tem como seu vice-presidente alguém que se chama Joseph Biden.

Barack Hussein Obama é filho de um queniano e viveu grande parte de sua infância na Indonésia, maior país islâmico do planeta. Inclusive no início do ano a rede de tevê NBC ao trazer uma matéria sobre Barack Obama ostentava, ao fundo, a foto do Osama Bin Laden. Foi um corre-corre dos diabos e pedidos de desculpas no ar dos apresentadores do noticiário.
Para um país forte como os EUA, sendo a maior vitrine política e econômica mundial, que sempre levou a sério superstições, ter esses pesadelos como coincidências deve ser motivo de preocupação. Para os eleitores de Barack Obama que foram em sua maioria imigrantes, desfavorecidos e excluídos, até o próprio Osama Bin Laden talvez tivesse sido eleito, ainda mais se a disputa fosse com um candidato apoiado por Bush. Aliás, Bin Laden só não concorreu à presidência americana porque seu passaporte não ficou pronto a tempo e o antigo ele tinha deixado dentro de um carro-bomba, recentemente.

Pensando bem o nome do cara não tem nada a ver com a sua ideologia ou com a sua postura como homem público e cidadão e o seu nome pode ser até Mickey Mouse ou Mexilhão da Silva, desde que ele não seja manipulado como um boneco da Disney ou tenha um cérebro igual à de um molusco. O que vale mesmo é a sua boa atuação como governante.

Aqui no Brasil, o país da alegria e da irreverência, o nome do presidente não importa muito. O que importa para nós é sua postura... no palco. Eu sugiro até um nome para o próximo presidente do Brasil: Frank Sinatra da Silva.

Nenhum comentário: