quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O PRESIDENTE NA GELADEIRA




(Sérgio Lisboa)
O Presidente Lula criou um programa federal para subsidiar a venda de geladeiras a famílias de baixa renda. O objetivo é fazer com que as residências tenham eletrodomésticos antigos trocados por novos, o que resultaria em maior eficiência energética.

Acredito que a preocupação seja com o gasto de energia que é maior nesses aparelhos, além dos gases utilizados neles que prejudicam a camada de ozônio.

O Presidente nunca escondeu que era fã dos Mamonas Assassinas, principalmente naqueles versos “...a minha felicidade é um crediário nas Casas ...”

Será que é uma parceria com uma grande rede de lojas ou é concorrência desleal, mesmo?

Depois de criar o crédito “facilitado” para os aposentados, deixando-os sem condições de comprar um pirulito para os netos (literalmente foi mais fácil do que tirar o doce de uma criança), o ataque agora é no produto mais caro que o pobre pode adquirir e, consequentemente, se endividar.

Ele só não informou o que os pobres colocarão dentro das mesmas, uma vez que a maioria do povo brasileiro usa a geladeira como armário e para secar roupas na parte de trás.

Eu queria sugerir ao governo, que assim que for possível, crie um programa para subsidiar a compra de pau de macarrão, para moralizar os casais adúlteros e tentar conter a onda de separações matrimoniais que vem crescendo ultimamente.

Outra sugestão diz respeito a um programa para aquisição de cortinas plásticas de banheiro, para conter a alta absurda do preço do alumínio, utilizado na confecção de boxes, podendo esse programa ser em parceria com o Ministério da Pesca, pois as legítimas cortinas plásticas de banheiro tem desenhos de peixinhos.

Ainda com relação ao bolsa-geladeira, fontes do governo confirmaram que já está havendo uma pressão muito forte dos parlamentares, para que, em regime de urgência, seja também aprovado o bolsa-pingüim de geladeira, que sem eles estaria completamente descaracterizado todo o programa, criando uma verdadeira comoção popular e, segundo alguns ferindo até mesmo algumas cláusulas pétreas da Constituição Federal.

Apesar disso algumas entidades representativas não são favoráveis ao bolsa-geladeira pelo simples fato de que a oito anos já estão numa verdadeira fria.